que...

Entronizando, ó Rosa, a culpa do teu destino, que proveito tirarias?
Que deus te perdoaria se de noite as tuas rezas versassem a loucura breve de um sonho de juventude?
Que templo de solidão te acolheria no vendaval do teu ser se tu e só tu, Rosa, reduto das lágrimas da noite te ajoelhasses face à tempestade?
Que movimento terno te suplicaria que parasses, se tu, flor de nome, te mascarasses para não sentir?
Mas as pétalas caem, Rosa, e a culpa do teu destino é mera ilusão, tal como esse sonho de juventude a que tu chamavas viver.

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